quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Salão Paulista de Belas Artes no CEDOC-UNISC


Em 25 de janeiro de 1934 era inaugurado o 1º Salão Paulista de Belas Artes, tendo como um dos seus principais idealizadores Alexandre Albuquerque, arquiteto, que já havia participado da criação da Academia de Belas Artes. Deste salão foi produzido um catálogo com diversas fotos de obras expostas no salão.
            Em 25 de janeiro de 1935 aconteceria o 2º Salão Paulista de Belas Artes, o catálogo deste evento, conta além do trabalho dos participantes da 2ª edição, com o nome dos premiados no ano anterior, tendo entre eles o nome de Anita Malfati, Antônio Rocco, Pedro Alexandrino, entre outros. O Fundo Pellanda possui estes dois catálogos riquíssimos para a História da Arte Paulista e Brasileira. 







quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Viagem a Caxias do Sul

Não foi uma viagem para degustação de vinhos e turismo, no entanto acrescentou saberes e sabores para a vida. No dia 07 de novembro, meu colega – Mauricio José Adam e eu- Camila Lima- participamos do evento “Jovem Pesquisadores” na UCS- Universidade de Caxias do Sul-. O evento é destinado para apresentação de trabalhos envolvidos em atividades de iniciação científica e tecnológicas. Um espaço em que há troca de conhecimentos e experiências, no qual o estudante pode aliar a teoria com prática.
Às dez horas começaram as apresentações dos nossos trabalhos. Mauricio iniciou a apresentação com o trabalho “Divulgação e Educação Patrimonial no Acervo CEDOC/ UNISC. Logo após, apresentei outro trabalho “Lembranças de Casamento: montagem de uma exposição foto-histórica virtual no site do CEDOC/ UNISC”. À tarde passou rapidamente, com uma visita no Arquivo Histórico de Caxias do Sul. 
Essas experiências de apresentar trabalhos científicos ou tecnológicos possuem grande relevância, pois proporcionam aos estudantes um saber diferenciado em que conseguem ir além do que se passa na sala de aula. Evoluem tanto no âmbito acadêmico com publicações de trabalhos e consequentemente aprimorando seu currículo, como pessoalmente, visto que o aprendizado sempre nos modifica satisfatoriamente.
Como diz o escritor e jornalista, Eduardo Galeano: "Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos."

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Era um vez..

Todos nós algum dia já ouviu falar ou leu algum destes tradicionais contos de fadas, seja ele "Chapeuzinho Vermelho", "João e Maria"," Rapunzel," entre outros tantos. Normalmente, esses contos são apresentados para nós, durante a infância. No entanto, poucas pessoas sabem que grande parte desses contos têm sua gênese na história oral, passada de boca em boca. Atualmente, diferentes trabalhos já foram produzidos em cima dessas histórias, gerando os mais variados tipos de interpretações e buscando analisar, inclusive, o efeito que o texto pode repercutir nas crianças através de um olhar característico da psicanálise.
Visto isso, temos dois importantes alemães que publicaram algumas versões de famosos contos de fadas. Sabe quem são? "Os irmãos Grim", que são considerados um dos expoentes em matéria de conto de fadas, publicaram famosas versões dos contos aqui citados, incluindo " A Bela Adormecida".
"Dornröschen, ou se preferir em português, "A Bela Adormecida", é um dos livros dos Irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, uma publicação em alemão do ano 1948 - uma preciosidade-. Pode ser encontrada no Fundo Pellanda , existente no CEDOC. Esse Fundo contém inúmeros livros raros das mais diversas áreas do conhecimento e que estão a disposição para pesquisa.
Abaixo imagens do livro impresso em Zurich e que se encontra no Acervo:


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Viagem no tempo..

Fazendo uma retrospectiva de 57 anos atrás, parando exatamente no dia 27 de novembro( um mês posterior o qual nos encontramos). Já pararam a pensar como o Brasil se encontrava nesse ano? Vamos ver isso de acordo com a revista "O Cruzeiro".
Uma linguagem aprazível de leitura, pois relata minuciosamente e com exemplos muitas vezes engraçados, os acontecimentos narrados na revista. Seu formato e linguagem é muito parecido com a revista "Piauí". Quem não conhece, vale a pena ler. Fica a dica!
Uma grande característica desse exemplar foi o apelo ao público feminino. O Cruzeiro contém várias propagandas destinadas as mulheres. Por exemplo, como se embelezar mais para o seu marido, perfumes e roupas. Também, possui propagandas de Bombril e pasta de dentes para fumantes.
No entanto, o que mais me chamou a atenção foi uma conversa com o ilustríssimo pintor, Cândido Portinari. No desenrolar desse bate papo questionaram-lhe se sua doença iria afastá-lo do seu trabalho. Nesse ano, o pintor teve os primeiros sintomas de intoxicação das tintas, que lhe foi fatal. Mas, o ápice da conversa foi quando lhe questionaram o motivo pelo qual suas obras eram manifestas por pés grandes e raparigas com odores.
Ele foi criticado por autores pela suas deformações expressionistas. Sua resposta, foi congruente:
"Penso que o artista deve deve buscar em seu país e nas tradições do seu povo, os temas do seu trabalho. Se criar dentro desse sentido nacionalista, terá alcance universal."
Portinari foi considerado um pintor que retratava a realidade brasileira. Os motivos pelos quais suas obras possuem imagens de pessoas com pés grande era relacionado aos pés de trabalhadores brasileiros, que eram sofridos.
Vivemos em um mundo estereotipado em que a realidade nua e crua é mistificada. Quem tem voz nesse mundo, são poucos. A injustiça e a miséria são silenciadas. O ter sempre é mais importante que o ser.
Vale a pena voltar ao passado e ver que os problemas daquela época não são muito dessemelhante do que vivemos atualmente.
Esse exemplar e mais outros da revista " O Cruzeiro" se encontram no CEDOC. Venham conferir!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Acervo "Pellanda"

 
 O acervo "Pellanda" que se encontra no CEDOC ( Centro de Documentação e Memória) da Universidade de Santa Cruz do Sul, possui vasto material para pesquisa, contendo livros clássicos sobre música, como Renato Almeida e sua obra "História da Música Brasileira" de 1926, e Jacques Chailey e sua La musique médiavalé, dentre outros.
 Porém, para um pesquisador mais atento e sedento por novas descobertas também existem alguns "presentes" guardados nas caixas "700" desse acervo.
Em uma das tardes de pesquisa no CEDOC, consultando a essas caixas, que fascinam qualquer amante da arte, pasmem, dos mais variados contextos históricos, acaba por vir à tona uma obra intrigante e fascinante. Um livro raro e de um período histórico e dos mais importantes a nível nacional, os tão discutidos anos 30, anos de efervescência política e da afirmação de Getúlio Vargas no poder do governo nacional. Mas, que obra  é esta?
Trata-se de um livro reunindo composições de um dos mais promissores violinistas do Rio Grande do Sul. Seu nome? Américo Baldino. O que é intrigante é de não existir pesquisas sobre o período que citam esse compositor, que foi considerado na época uma grande promessa para a música nacional. Promessa que não se cumpriu devido ao seu falecimento precoce aos 26 anos, prestes a casar.
Fica a dica para pesquisadores que trabalham dentro da área da nova história cultural, com biografias que possibilitam reviver períodos históricos que necessitam de maior atenção e são carentes de pesquisa. Convida-se a todos os pesquisadores e amantes das artes para que visitem e prestigiem o acervo do CEDOC.

   



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Exposição Retratos de Casamento

Ontem chegou ao fim a exposição do Cedoc feita no bloco 1 da Unisc. Com o tema Retratos de Casamento, a exposição contou com variadas fotos de casais do século passado, além de curiosidades sobre o casamento ao longo dos anos.
Para quem não conseguiu dar uma passada lá no bloco 1 e conferir a exposição, segue algumas fotos do evento.










sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Conheça mais um pouco do Cedoc - Fotos (Parte IV)

A sequência de fotos do Cedoc continua por aqui. Hoje, a temática apresentada é profissões do século anterior. Confira!